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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Treinados para morrer e matar

Uma reportagem da CNN mostrava um grupo de meninos, no Afeganistão, a quem a Al-qaeda treina para futuros terroristas ou mártires (depende do ponto de vista, como se sabe). Armados e encapuzados, como se fosse necessário, desde o primeiro momento, perder a relação como outro, com os outros, ficando o mais possível indistintos, despersonalizados, aprendem técnicas de terror.
Como se sentirá um menino de arma na mão a quem ensinam a matar ao mesmo tempo que lhe falam de um Deus? Será que é capaz de sentir ou já não sente? Voltará à noite a casa, jantará com os pais e os irmãos, alguém lhe dará um beijo de boa noite? Voltará a rezar a Alá antes de adormecer?

O uso de meninos pelos mandantes da guerra não é novo; a maldade humana também não, e o pior é que não cessa por decreto. Ainda que parcial, porque sempre o mal estará à espreita, é outra a resposta: racionalidade, justiça, desenvolvimento, educação, etc. Todos sabem disto.

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