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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Sair e ficar, tudo na mesma

Fidel Castro deixa o poder, depois de 49 anos. É muito tempo, demasiado tempo, para viver sem liberdade, sem esperança, assistindo ao desfazer de todos os sonhos. Fica o quê? Um povo à espera, uma democracia adiada, miséria, muita miséria, e a mesma retórica de sempre. Não é crível que muita coisa mude, não parece possível que possa mudar, mas a inevitabilidade da mudança chegará um dia, o que é pena é que seja necessário que morram os principais mandantes, mas claro, não estamos à espera que nenhum ditador se regenere.

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