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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Saara Ocidental

Pela força e pelo gesto de Aminetu Haidar, o problema do Saara Ocidental pode entrar de novo nas preocupações do mundo e da ONU. Talvez se possa discutir e levar a cabo, através de um processo democrático, a autodeterminação deste povo, há tantos anos violentado na sua cultura, na sua história e na sua dignidade. Nada está perdido, quando há consciências que resistem. Apesar da fragilidade visível o interior e a crença desta mulher são desmedidas. O que será possível fazer, a partir de agora?

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Responsável por genocídio, prova-se

Ou muito me engano ou o ditador número um do mundo, Omar al-Bashir, do Sudão, está preocupado com a pele, senão para quê tantas manifestações ensaiadas, em Cartum, de mulheres e de homens (tive a sensação de que se manifestam em separado, será?) a dar vivas ao ditador. A acusação de crimes contra a humanidade é para levar a sério e ele sabe disso, o TPI não se amedronta com manifestações ou pressões, mas ainda assim, temos de ver o que vai fazer a China a quem o ditador já pediu ajuda, se este país vetar a acusação no Conselho de Segurança da ONU, é um revés para o povo do Darfur e para os direitos humanos no mundo.

sábado, 17 de maio de 2008

Birmânia, a morte continua

Tanta ajuda internacional disponibilizada, à espera de poder entrar no país, e aquela junta militar impedindo o acesso, enquanto milhares e milhares de pessoas morrem podendo ser salvas. Isto é genocídio, é morte planeada, sistemática, intencional de inocentes.
Se a ONU e os organismos internacionais não fizerem nada é o seu próprio descrédito. Servem para tão pouco, emperram em dificuldades e interesses tais, que o melhor é reconhecer a sua ineficácia e abrir espaço para um longo e profundo debate que permita refundar e tornar eficazes as instituições que deviam prover a catástrofes desta natureza e não são capazes. Às vezes, pergunto-me: invadiu-se o Iraque, por causa das supostas armas, e não se se invade a Birmânia para salvar milhões de pessoas da loucura daqueles generais? Que mundo é este?

domingo, 13 de abril de 2008

A paciência tem limites

Não sei o que se vai passar no Zimbabué, não prevejo nada de bom. Tive a ténue esperança de que o ditador Mugabe deixasse publicar os resultados das eleições presidenciais e aceitasse sair de cena, mas a minha tese de que nenhum ditador deixa o poder vai infelizmente confirmar-se de novo. Maldito poder, como transforma a cabeça e o coração dos homens! Infames ditadores que levam despudoradamente o povo à miséria mais absoluta, convocam uma espécie de eleições, mas quando perdem não são capazes de aceitar os resultados. O que irá fazer a comunidade internacional ? E o presidente sul-africano ? Já se passou tempo demais.

terça-feira, 25 de março de 2008

Ouvem-se os gritos !

O povo tibetano grita, mas onde estão os gritos da comunidade internacional? Têm medo de quê? De quem? Sim, é a China, a grande China. A ditadura chinesa.
A anexação do Tibete é a violação dos direitos de um povo, de uma cultura, de uma religião, subjugados ao poder e aos (des)mandos dos senhores de Pequim. Na altura dos Jogos Olímpicos aparecerão todos na fotografia, bem vestidos e aprumados, cumprimentando os poderosos deste mundo, como se nada fosse. E quem não sabe, olhará para eles e julgará que parecem santos. Que ricas personagens!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

"As crianças, Senhor..."

Soube-se há três ou quatro dias que em Portugal 20% das crianças são pobres, uma em cada cinco. Pronunciaram-se uns e outros, políticos, sindicalistas, pessoas ligadas à igreja e a ONG'S, e ninguém mostra surpresa, todos sabiam. Pergunta-se: e, então, por que chegámos a esta situação vergonhosa? Mais ainda, quando grande parte desta pobreza , que é a pobreza das famílias, resulta de rendimentos do trabalho, não apenas do desemprego. Alguma coisa está mal, muito mal, quando as pessoas, apesar de trabalharem oito ou mais horas por dia não ganham para viver condignamente e cuidar como é necessário das suas crianças. Todos sabiam, mas nem todos têm as mesmas responsabilidades, uns podem fazer muito mais e outros fazem tudo o que podem.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Sair e ficar, tudo na mesma

Fidel Castro deixa o poder, depois de 49 anos. É muito tempo, demasiado tempo, para viver sem liberdade, sem esperança, assistindo ao desfazer de todos os sonhos. Fica o quê? Um povo à espera, uma democracia adiada, miséria, muita miséria, e a mesma retórica de sempre. Não é crível que muita coisa mude, não parece possível que possa mudar, mas a inevitabilidade da mudança chegará um dia, o que é pena é que seja necessário que morram os principais mandantes, mas claro, não estamos à espera que nenhum ditador se regenere.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Os números que dão para tudo

Hoje soube-se que o desemprego em Portugal subiu em 2007. Mas depois, vêm os que entendem de estatísticas e falam dos números conforme lhes convém, é esquisito ver como os números dão para tantas leituras. Para uns nunca se esteve tão mal, para outros que não, que estamos no bom caminho, porque o que se tem é de comparar é o último trimestre com o período homólogo do ano anterior, enfim... Mais de quatrocentas mil pessoas no desemprego, sem direito ao trabalho , com a sua vida parada ou à deriva. Quantos créditos por pagar! Quantas penhoras! Quantas expectativas frustradas! O custo pessoal e social de tudo isto tem de ser uma enormidade.