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quarta-feira, 22 de julho de 2020

Excerto do discurso de Nelson Mandela, em Oslo (2)

Esse triunfo encerrará, finalmente, cinco séculos de colonização africana, que começou com o estabelecimento do império português. Constituirá um grande passo na história e servirá como caução para os povos do mundo que lutam contra o racismo, seja qual for a forma que tenha e o lugar onde ocorra.

No extremo sul do continente africano, está em preparação uma recompensa, um incalculável presente, para aqueles que, em nome da humanidade, sacrificaram tudo pela liberdade e pela dignidade humana».



terça-feira, 21 de julho de 2020

Excerto do discurso de Nelson Mandela, em Oslo (1)



Nelson Mandela 
Foi m 1993, quando recebeu o Prémio Nobel da Paz.

“Estou aqui em representação de milhões de pessoas do meu povo que ousaram levantar-se contra um sistema social injusto, cuja verdadeira essência é a guerra, a violência, o racismo, a repressão e a pobreza.

Também, estou aqui em representação do movimento anti-apartheid, governos e organizações, que se juntaram a nós para lutarem, não contra a África do Sul ou algum dos seus povos, mas contra um sistema inumano, contribuindo para o rápido fim do apartheid, um crime contra a humanidade.

Esse incontável número de seres humanos, dentro e fora do nosso país, teve a nobreza de espírito de se colocar no caminho da tirania e da injustiça, sem procurar ganhos próprios. Consideraram que a injúria de um era a injúria de todos e sobretudo agiram em defesa da justiça e da decência humana.

 Devido à sua coragem e persistência, de muitos anos, podemos hoje esperar que, em breve, a humanidade possa celebrar uma das vitórias mais proeminentes do nosso século: o fim do apartheid e da lei da minoria branca.


segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Nobel da Paz


Este ano o Prémio Nobel da Paz foi atribuído a duas pessoas que denunciaram a violência sexual sofrida pelas mulheres nos conflitos armados.
Nadia Murad é uma jovem yazidi, nascida no Curdistão iraquiano, que sofreu na pele a violência do estado islâmico; viu a sua aldeia destruída, grande parte da sua família morrer, enquanto era levada para ser escrava sexual. Ao fim de três meses, conseguiu libertar-se, vive agora na Alemanha. Escreveu um livro, falou nas Nações Unidas e viajou por diferentes países dando conta das atrocidades que viveu.
O médico, Denis Mukwege, é congolês, construiu um hospital para atender as meninas, as jovens e as mulheres que, após brutais violações, chegam até si em situação física e moral de grande sofrimento.  Há relatos pungentes. Fez da sua vida a causa destas mulheres, tratando-as e denunciando a barbárie.
Agora, não podemos dizer que não sabemos do que se passa. Ainda bem que este prémio lhes foi atribuído, é um enorme ganho para a causa destes dois seres humanos.