No extremo sul do continente africano, está em preparação
uma recompensa, um incalculável presente, para aqueles que, em nome da humanidade,
sacrificaram tudo pela liberdade e pela dignidade humana».
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quarta-feira, 22 de julho de 2020
Excerto do discurso de Nelson Mandela, em Oslo (2)
Esse triunfo encerrará, finalmente, cinco séculos de
colonização africana, que começou com o estabelecimento do império português. Constituirá
um grande passo na história e servirá como caução para os povos do mundo que
lutam contra o racismo, seja qual for a forma que tenha e o lugar onde ocorra.
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terça-feira, 21 de julho de 2020
Excerto do discurso de Nelson Mandela, em Oslo (1)
“Estou aqui em representação de milhões de pessoas do meu
povo que ousaram levantar-se contra um sistema social injusto, cuja verdadeira
essência é a guerra, a violência, o racismo, a repressão e a pobreza.
Também, estou aqui em representação do movimento
anti-apartheid, governos e organizações, que se juntaram a nós para lutarem, não
contra a África do Sul ou algum dos seus povos, mas contra um sistema inumano, contribuindo
para o rápido fim do apartheid, um crime contra a humanidade.
Esse incontável número de seres humanos, dentro e fora do
nosso país, teve a nobreza de espírito de se colocar no caminho da tirania e da
injustiça, sem procurar ganhos próprios. Consideraram que a injúria de um era a
injúria de todos e sobretudo agiram em defesa da justiça e da decência humana.
Devido à sua coragem e persistência, de muitos anos, podemos hoje esperar que, em breve, a humanidade possa celebrar uma das vitórias mais proeminentes do nosso século: o fim do apartheid e da lei da minoria branca.
Devido à sua coragem e persistência, de muitos anos, podemos hoje esperar que, em breve, a humanidade possa celebrar uma das vitórias mais proeminentes do nosso século: o fim do apartheid e da lei da minoria branca.
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segunda-feira, 8 de outubro de 2018
Nobel da Paz
Este ano o Prémio Nobel da Paz foi atribuído a duas
pessoas que denunciaram a violência sexual sofrida pelas mulheres nos conflitos
armados.
Nadia Murad é uma jovem yazidi, nascida no Curdistão
iraquiano, que sofreu na pele a violência do estado islâmico; viu a sua aldeia
destruída, grande parte da sua família morrer, enquanto era levada para ser escrava
sexual. Ao fim de três meses, conseguiu libertar-se, vive agora na Alemanha. Escreveu
um livro, falou nas Nações Unidas e viajou por diferentes países dando conta das
atrocidades que viveu.
O médico, Denis Mukwege, é congolês, construiu um
hospital para atender as meninas, as jovens e as mulheres que, após brutais violações, chegam até si em situação
física e moral de grande sofrimento. Há relatos pungentes. Fez da sua vida a causa destas mulheres, tratando-as e denunciando a barbárie.
Agora, não podemos dizer que não sabemos do que se
passa. Ainda bem que este prémio lhes foi atribuído, é um enorme
ganho para a causa destes dois seres humanos.
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