Mais mortes no Mediterrâneo, setecentos, ou
talvez mais; fala-se agora também de duzentas mulheres e de cinquenta crianças. O
drama continua e continuará. Já era hora de se perceber que a resposta tem de
ser outra. Todos falam: o Papa, os presidentes, os ministros dos negócios estrangeiros, outros responsáveis políticos..., mas uma resposta integrada, que considere os interesses
de segurança da Europa e também a o desenvolvimento e a pacificação das zonas
de onde vêm, parece tardar. Vigiar, salvar, acolher por uns dias e fazer retornar, não é solução. Voltarão
a tentar sair das suas vidas de miséria e de guerra, uma e outra vez.