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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Dia Mundial dos Direitos Humanos, 10 de Dezembro

Hoje é o dia mundial dos direitos humanos. Depois do que foi o desastre da II Guerra Mundial, pensou-se que se existissem declarações, tratados e organizações mundiais que impusessem o direito internacional, a humanidade não tinha assistido ao que acabara de acontecer. A 10 de Dezembro de 1948, em Paris, é proclamada uma declaração universal para toda a humanidade. Os trinta direitos aí proclamados  não perdem vigência, ao contrário, vendo o estado do mundo, mais de trinta conflitos armados, uma crise e refugiados, sírios, afegãos, eritreus, iraquianos..., que tomou umas proporções que envergonham o mundo civilizado, ganham a força de uma urgência, de uma necessidade. Espero que seja possível repensar o papel das Nações Unidas e suas Agências; espero respostas mais eficientes e mais rápidas; espero que acabe a hipocrisia dos Estados (não sei se de todos, mas de alguns certamente).


sábado, 14 de dezembro de 2013

Os refugiados sírios


Os 74 sírios que chegaram a Lisboa, vindos da Guiné Bissau, chegaram como refugiados, todos pediram asilo político ao nosso país. As autoridades investigarão e se forem realmente refugiados políticos serão acolhidos ao abrigo de legislação internacional que Portugal ratificou
Mas, o que já podemos dizer é que são pessoas que fogem da guerra e da maior pobreza e dão de frente com a exploração de poderosas máfias, organizadas e com cumplicidades ao mais alto nível político (por isso, é que o caso é realmente grave).
Pagaram 5000 dólares pela viagem, pelo passaporte turco…, parece uma desproporção entre o que têm e o que pagam.
Estão aterrorizadas, não falam, não dizem quem são, mostram papéis que não são fiáveis, “desidentificam-se”…. A minha questão é: como continuam por dentro, como os afetou esta forçada “desidentificação”, ou continuam a ser quem sempre foram?
Na verdade, há um em “si mesmo” que não abandona o indivíduo, vá para onde for, sofra o que sofrer, assine que papéis assinar, chegue a aeroporto ou a refúgio que chegar. Há uma parte deles que continua inteira, mesmo que, em muitos pontos, tudo pareça partido.
É por isso que confiamos que muitos refaçam a suas vidas, construam futuros, realizem sonhos, vivam com a dignidade que merecem todos os seres humanos.