Foi morto em Bragança, um jovem
de 22 anos, cabo-verdiano, da ilha do Fogo, que estudava no Pólo de Mirandela
do Instituto Superior Técnico. Não sei se foi um crime de ódio, racial, espero
que não. É inaceitável que, em 2020, em sociedades tão abertas e multirraciais,
com tantas nacionalidades e culturas, possam acontecer crimes desta natureza.
Lamentáveis equívocos, podem ter
prejudicado chegar, mais cedo, à verdade do que aconteceu. A primeira chamada para
os bombeiros é para assistir um jovem bêbedo, intoxicação por álcool, não
referem a agressão com uma bastonada na cabeça…
O pai do jovem queixava-se de
ninguém ainda ter sido identificado, embora na cidade de Bragança todos saibam
quem agrediu o grupo dos quatro cabo-verdianos e matou o seu filho.
Ontem, a polícia judiciária
identificou cinco jovens que, depois de ouvidos por uma juíza, ficam em prisão
preventiva. Dizem que mataram por motivos fúteis. Não sei que diga… Não se pode
morrer assim, não pode mesmo!
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