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segunda-feira, 8 de julho de 2019

Ainda sobre o reconhecimento cultural (1)


Recordo um jovem de origem cabo-verdiana que, há algum tempo, me disse: - “Chamam-me luso-africano, mas isso é o quê? Significa o quê? Já não sou o que os meus pais e os meus avós foram e são, mas também não sei o que sou. Afinal, sou quem? Pertenço a onde?”

Não são só jovens de origem africana que têm dificuldades de identidade, se questionam e se sentem, por vezes, marginalizados, são todos aqueles que, tendo raízes em culturas minoritárias, se sentem desconfortáveis na sua própria pele, tanto em casa, como na escola ou no meio onde vivem.  
E assim se iniciam processos de desadaptação e de reacção contra o que encontram e não lhes dá as respostas que precisam, de modo a sentirem-se incluídos e valorizados.



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