Temos a perceção de que o radicalismo
está sem controlo em todos os lados e é de todas as ideologias. Não podemos falar
apenas dos islâmicos radicais, temos de falar de todos os outros igualmente extremistas.
O judeu ortodoxo que matou a
jovem israelita, de 16 anos, por participar numa marcha gay pelas liberdades
individuais e os direitos das minorias, é um louco, um alucinado, um doente ou
simplesmente um perigoso fundamentalista religioso?
Não sei. Prefiro pensar na loucura, na
alucinação, por não poder aceitar que se mate alguém, ainda mais invocando uma religião, falando em
nome de um Deus. Há lá maior desplante. Pobre natureza humana, todos os dias descemos às catacumbas, às perseguições, às intolerâncias...
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