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quarta-feira, 5 de junho de 2019

O massacre de Tiananmen – trinta anos depois


Pequim, praça de Tiananmen, 4 de junho de 1989: jovens que aí se manifestam, há já algum tempo, pela abertura do regime e por liberdades individuais e políticas, que não tinham e ainda hoje não têm, apesar do boom económico ocorrido na sociedade chinesa, são reprimidos e mortos (muitos) com tanques de guerra.
Quantos morreram, em Tiananmen? Ninguém sabe. Há vários números, desde várias centenas até 10 mil. Tal como não se sabe, hoje, quantas são as pessoas a quem o regime censura, vigia, reprime, prende, mata…(voltarão os tanques, se acharem necessário). E tudo, como se nada fosse, sempre o desgraçado argumento da não ingerência externa: «trata-se de assuntos internos da China».  
Mas, como ficar impávidos, quando a violação de direitos humanos é tão evidente e tão generalizada? Denunciar, é uma obrigação.


sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Ralf Badawi, prémio Sakarov

O Conselho Europeu atribuiu ontem o prémio Sakarov a Ralf Badawi, o cidadão saudita preso e chicoteado, até ao inimaginável, 1000 chicotadas, por ter um blog onde pensou que podia escrever livremente. Pura hipocrisia, pura demência, no reino de seiks que traficam droga, que traficam armas, que apoiam terroristas e o que mais seja e não reconhecem o direito natural que cada ser humano tem de usar o seu pensamento, a sua consciência, a sua liberdade.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Recordo a jovem judia assassinada

Temos a perceção de que o radicalismo está sem controlo em todos os lados e é de todas as ideologias. Não podemos falar apenas dos islâmicos radicais, temos de falar de todos os outros igualmente extremistas.
O judeu ortodoxo que matou a jovem israelita, de 16 anos, por participar numa marcha gay pelas liberdades individuais e os direitos das minorias, é um louco, um alucinado, um doente ou simplesmente um perigoso fundamentalista religioso?
Não sei. Prefiro pensar na loucura, na alucinação, por não poder aceitar que se mate alguém, ainda mais invocando uma religião, falando em nome de um Deus. Há lá maior desplante. Pobre natureza humana, todos os dias descemos às catacumbas, às perseguições, às intolerâncias... 

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Discriminações

Sejam de que natureza for: raça, etnia, género, orientação sexual, deficiência, idade..., qualquer discriminação é inaceitável. Ninguém pode ser discriminado, por não ser igual à maioria.
Entre nós, e em todos as sociedades civilizadas, democráticas, abertas e plurais, a lei condena todas as formas de discriminação. "Somos todos iguais", declara-se no 1º artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Mas não chega a existência de leis é preciso sensibilidade, consciência; dar o devido valor a cada ser humano. A questão é, portanto, de valores, de atitudes,  de formação cívica.  É uma questão de dignidade humana: cada um ser reconhecido e respeitado na sua individualidade.