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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O assassino de Oslo

Ontem, o assassino de Oslo voltou à ilha, onde matou sessenta e nove jovens, para uma reconstituição do massacre, durante oito horas. Dizem que não mostrou qualquer arrependimento, apesar de alguma emoção. Haverá alguma redenção para pessoas como este norueguês? Será possível alguma réstia de humanidade, em pessoas como este sujeito? Não sabemos, ou melhor, não sei. Durante muito tempo,  acreditei que há a humanidade para lá do ser humano, que cada ser concreto é habitado por um infinito que nos surpreende e desarma, embora, perante desequilíbrios tão chocantes, como o do caso em questão,  tenhamos que  pensar que uma finitude implacável, cruel e mesquinha,  espreita em cada vez mais pessoas. Por todo o lado, actos tresloucados ocorrem, com justificações muito parecidas.  Há demónios à solta,  ninguém está a salvo.

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