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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Líbia, a guerra

Na guerra,  já o sabemos,  ultrapassam-se quase todos os limites. A maldade, o  terror e as bombas,  andam à solta. O amigo, o vizinho de ontem, pode ser o atirador, o assassino de hoje. Aquela jovem de 16 anos, entrevistada pelo repórter da euromeus, matou  16 homens,  que os soldados de Kadhafi lhe iam trazendo de dois a dois, diz que o fez porque foi obrigada,  porque senão seria morta: "Ou matas ou morres tu", diziam-lhe.  Diz  que baixava os olhos,  sempre que atirava.  Não guarda nehum rosto. Será defesa, estratégia ou necessidade? Talvez seja impossível matar a quem olhamos o rosto, face a face.

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