Na guerra, já o sabemos, ultrapassam-se quase todos os limites. A maldade, o terror e as bombas, andam à solta. O amigo, o vizinho de ontem, pode ser o atirador, o assassino de hoje. Aquela jovem de 16 anos, entrevistada pelo repórter da euromeus, matou 16 homens, que os soldados de Kadhafi lhe iam trazendo de dois a dois, diz que o fez porque foi obrigada, porque senão seria morta: "Ou matas ou morres tu", diziam-lhe. Diz que baixava os olhos, sempre que atirava. Não guarda nehum rosto. Será defesa, estratégia ou necessidade? Talvez seja impossível matar a quem olhamos o rosto, face a face.
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