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domingo, 28 de agosto de 2011

Kadhafi, a queda

A tristemente célebre frase: “Todos os ditadores morrem”, denunciando a impossibilidade de alguma vez saírem de cena de outro modo, tal o domínio e a alucinação que têm pelo poder, não se cumpriu, desta vez, mas sabe-se bem à custa de quantas vidas e de quanta destruição.
Kadhafi parece definitivamente encurralado. Ele, os filhos e o séquito que, durante décadas, 42 anos, mais precisamente, dominou e explorou um território e um povo, como se fossem donos do país e das pessoas, vão ter de prestar contas. Festeja-se nas ruas. A transição será difícil, a democracia será difícil, mas o poderem olhar-se nos olhos uns aos outros como cidadãos livres e iguais, parece ser um adquirido, a comunidade internacional estará evidentemente atenta e cooperante, como lhe compete. Kadhafi é um louco, inebriado pelo que seja, merece ser julgado, tal como os filhos e os colaboradores mais próximos, pelo Tribunal Penal Internacional, o que fez ao povo líbio, a quem devia proteger, é um crime contra toda a humanidade.

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