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terça-feira, 7 de abril de 2015

A violência, uma escolha ou um destino?

A violência é o maior enigma da natureza humana: por que existe o mal? Por que não somos capazes de evitá-lo? E o pior é que ninguém pode dizer que está a salvo, de um dia se tornar um assassino. Todos podemos odiar, ferir e até matar. Ou não podemos? Podemos. É este limite entre a violência e a bondade que define o humano. A liberdade é escolher entre a animalidade e a humanidade, entre a lei da selva e a civilização. A escolha é da razão e da bondade humanas.  A escolha é de cada um. A violência não não é um destino.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

A questão do mal, ainda a propósito das jovens de Cleveland

Vivemos em sociedades organizadas, com leis e instituições a funcionar, mas sem saber bem como testemunhamos quase diariamente os maiores horrores - a maldade em estado puro, sem qualquer explicação possível. 
A liberdade individual que devia ser a coisa mais inviolável é todos os dias ameaçada e posta em causa. Com diferentes formas e graus, a violência pode ir  desde a mais subtil chantagem psicológica à mais explícita guerra  com armas de destruição massiva, nucleares, químicas…, a maldade aí está a lembrar-nos a face terrível  de alguns seres humanos. 

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Líbia, a guerra

Na guerra,  já o sabemos,  ultrapassam-se quase todos os limites. A maldade, o  terror e as bombas,  andam à solta. O amigo, o vizinho de ontem, pode ser o atirador, o assassino de hoje. Aquela jovem de 16 anos, entrevistada pelo repórter da euromeus, matou  16 homens,  que os soldados de Kadhafi lhe iam trazendo de dois a dois, diz que o fez porque foi obrigada,  porque senão seria morta: "Ou matas ou morres tu", diziam-lhe.  Diz  que baixava os olhos,  sempre que atirava.  Não guarda nehum rosto. Será defesa, estratégia ou necessidade? Talvez seja impossível matar a quem olhamos o rosto, face a face.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O assassino de Oslo

Ontem, o assassino de Oslo voltou à ilha, onde matou sessenta e nove jovens, para uma reconstituição do massacre, durante oito horas. Dizem que não mostrou qualquer arrependimento, apesar de alguma emoção. Haverá alguma redenção para pessoas como este norueguês? Será possível alguma réstia de humanidade, em pessoas como este sujeito? Não sabemos, ou melhor, não sei. Durante muito tempo,  acreditei que há a humanidade para lá do ser humano, que cada ser concreto é habitado por um infinito que nos surpreende e desarma, embora, perante desequilíbrios tão chocantes, como o do caso em questão,  tenhamos que  pensar que uma finitude implacável, cruel e mesquinha,  espreita em cada vez mais pessoas. Por todo o lado, actos tresloucados ocorrem, com justificações muito parecidas.  Há demónios à solta,  ninguém está a salvo.