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sábado, 2 de abril de 2011

Público e privado

Li grande parte do livro de Ingrid Betancourt "Até o silêncio tem um fim", sobre os mais de seis anos na selva colombiana. Há partes e descrições impressionantes,  mas por vezes ficamos a pensar até que pronto é legítimo  ela falar, com  o pormenor e a subjectividade (inevitável) com que o faz, dos companheiros de cativeiro, por exemplo, de Clara Rojas (também li o seu livro e não fiquei com a mesma sensação). Julgo que, por mais que seja importante ter relatos destes, há aspectos sobre os quais, envolvendo tão directamente outras pessoas, o silêncio devia continuar e não serem tornados públicos por terceiros,  Há uma linha que não se pode ultrapassar, percebo a polémica sobre o livro, na Colômbia.

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