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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Fome

A fome ronda a rua , o bairro, a cidade, o país. Não está lá longe, na África, na Ásia. Está aqui. E o que fazemos? Os que deveriam fazer, parecem atordoados, a reboque de Bruxelas, sem um plano pensado, definido e executado para as pessoas daqui, para os vizinhos do lado... Ai, se não houvesse igreja, banco alimentar e outras ONG'S, o que seria de muita desta gente, há anos e anos, no fim da linha, muitos sem qualquer protecção social! Sobem impostos para reduzir o deficit, por causa da dívida pública, dos mercados, disto e daquilo. Ficamos a pensar: para que serve isto tudo, tal é a precaridade da situação?
E as pessoas sem trabalho? E o desemprego que não pára e continuará a subir? Falem do deficit a quem não tem nada para comer, a ver se entendem o que lhes dizem! Como podem entender!
As pessoas esperam, desesperam, desiludem-se. Já não há ilusões, já não há utopias, tudo é decepção e desânimo. Mas, é mesmo. Não se vêem saídas. O desengano é a pior das crises.

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