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quarta-feira, 16 de junho de 2010

Fome

A fome ronda a rua , o bairro, a cidade, o país. Não está lá longe, na África, na Ásia. Está aqui. E o que fazemos? Os que deveriam fazer, parecem atordoados, a reboque de Bruxelas, sem um plano pensado, definido e executado para as pessoas daqui, para os vizinhos do lado... Ai, se não houvesse igreja, banco alimentar e outras ONG'S, o que seria de muita desta gente, há anos e anos, no fim da linha, muitos sem qualquer protecção social! Sobem impostos para reduzir o deficit, por causa da dívida pública, dos mercados, disto e daquilo. Ficamos a pensar: para que serve isto tudo, tal é a precaridade da situação?
E as pessoas sem trabalho? E o desemprego que não pára e continuará a subir? Falem do deficit a quem não tem nada para comer, a ver se entendem o que lhes dizem! Como podem entender!
As pessoas esperam, desesperam, desiludem-se. Já não há ilusões, já não há utopias, tudo é decepção e desânimo. Mas, é mesmo. Não se vêem saídas. O desengano é a pior das crises.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

O direito ao trabalho, uma miragem

Passaram os séculos, as revoluções, fizeram-se e desfizeram-se impérios e tudo o mais, e quando se julgava que os direitos estavam definitivamente assegurados, eis que sobe o desemprego, a instabilidade, a descrença em melhores dias. Damos por nós à beira do precipício, onde a Grécia já caiu (ou quase) e nós estamos a um passo, dizem muitos dos que entendem.
Malditos mercados, finanças, bolsas, etc. etc., estamos presos numa teia de onde nem os gurus da economia sabem como sair. Onde foi parar o dinheiro? Quem são os especuladores? O que nos levou a este ponto? Pela primeira vez, parece mesmo não existir saída e, de crise em crise, até à derrocada final, em que teimamos não acreditar.
É preciso inventar saídas, não há respostas conhecidas ou se há não funcionam.