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sábado, 21 de novembro de 2009

Quero ouvir o que tens para me contar

Se eu pudesse acabava com todos os"...ismos" – humanismo, etnocentrismo, multiculturalismo…. – que têm servido para falar dos homens e das suas vidas como entidades abstractas, e não porque não me interessem as grandes construções teóricas, mas porque verificamos, a cada dia, que a maior parte serve para muito pouco. Passava a falar de ti, de mim, de nós, aqui, agora, num contexto marcado por condicionalismos que nenhuma teoria pode explicar, por ser algo de novo, de diferente, de renovado, como corresponde à essência do humano: a individualidade absoluta, a não repetição. Passava muito mais tempo à procura de histórias verdadeiras, a ouvir o Sasha, o Mamadou, a Shaila, o Xiang, a Joana…, para ver se percebia melhor o que é viver bem uns com os outros.

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