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quarta-feira, 30 de agosto de 2023
Não há determinismo
Quando a criação humana desperta para um grande sonho e sobre ele lança a sua alma, todo o universo conspira a seu favor”.
Goethe
Sei que serão os poetas, os escritores, os filósofos, os músicos, os pintores, os cientistas... os primeiros a sonhar, a inventar e a mudar a realidade. Sei que há um potencial e uma redenção para a humanidade que passa por aqui, pelo que formos capazes de criar. Criar do nada, da parte ou do todo.
A importância da escrita é incomensurável (Foto: Istock)
quarta-feira, 23 de agosto de 2023
Mais dezenas de mortes ...
Foi na semana passada. Eram 101 migrantes clandestinos, todos do Senegal, à exceção de um da Guiné-Bissau.
Passaram 41 dias à deriva no mar, numa piroga, sem combustível e alimentos. Durante este tempo, 56 morrem à fome e são atirados ao mar (não podiam fazer outra coisa).
Quando o barco de pesca espanhol, os resgata e leva para um porto na ilha do Sal, Cabo Verde, restavam 45 e destes 7 já cadáveres. Salvaram-se 38.
É grande a tragédia que se repete, dia sim, dia não, no Atlântico, no Mediterrâneo e noutros locais do mundo.
É-me incompreensível que os líderes mundiais não consigam encontrar respostas mínimas para a pobreza extrema em que vivem milhões de seres humanos.
O barco à deriva (Foto: Lusa e SIC notícias)
quarta-feira, 16 de agosto de 2023
Povos sem Estado
Há por todo o mundo, povos com uma identidade nacional, territorial, cultural, linguísti-ca…, mas que, em algum momento da história, foram dominados, divididos ou anexa-dos por povos invasores, perdendo a sua independência.
Alguns têm milhões de pessoas:
Curdos: 32 milhões, vivem no Curdistão, uma vasta área, a maior parte fica na Tur-quia, mas também no Iraque e Irão, Síria e Arménia.
Palestinos: 7 milhões, vivem Palestina, parte das suas terras são hoje do Estado de Israel que continua a construir colonatos.
Tibetanos: 6,2 milhões, vivem nas montanhas mais altas do mundo, anexados pela China.
Bascos: 2,2 milhões, reivindicam as terras, onde sempre viveram, entre a Espanha e a França, países que os anexaram.
Chechenos: são 1,2 milhões, vivem na Chechénia, nas montanhas do Cáucaso e são dominados pela Rússia.
Como é que estes povos, podem aceitar estas injustiças históricas? Dificilmente, em todos há movimentos políticos separatistas, compreensíveis, desde que não usem a violência e o terrorismo. Tem de ser à luz do direito internacional.
O nmaa do Curdistão
terça-feira, 8 de agosto de 2023
A humanidade do Papa (JMJ, 2023, Lisboa)
Está lá, inteira. Está na proximidade, nas palavras, nos olhos que fixam, no sorriso, nos gestos que abençoam crianças, tocam e cumprimentam muitas pessoas. Está, quando abraça e é abraçado. Recordo aquela peregrina da Guatemala que, depois de ser confessada pelo Papa, lhe pede: «somos ambos latino-americanos, posso dar-lhe um abraço? E o Papa deu, como não ia dar!
Todos querem tocar o Papa!
quarta-feira, 2 de agosto de 2023
Jornada Mundial da Juventude 2023, Lisboa
Estou a acompanhar, em alguns momentos, a Jornada Mundial da Juventude e fico particularmente tocada pelas imagens de pessoas, mostrando a sua individualidade mais autêntica. De alguém que reza, canta, se emociona e recolhe para uma interioridade de que não somos capazes de falar…, se calhar nem os próprios.
Há uma dimensão, da ordem dos sentimentos e das emoções, no acontecimento, que nos ultrapassa, verdadeiramente.
Missa inaugural (Foto: RTP)
segunda-feira, 31 de julho de 2023
Povos sem Estado
Há por todo o mundo, povos com identidade territorial, cultural, linguística…, mas que, em algum momento da história, foram dominados, divididos ou anexados por po-vos invasores, perdendo a sua independência.
Alguns têm milhões de pessoas:
Curdos: 32 milhões, vivem no Curdistão, uma vasta área, a maior parte fica na Tur-quia, mas também no Iraque e no Irão.
Palestinos: 7 milhões, vivem Palestina, parte das suas terras são hoje do Estado que continua a construir colonatos.
Tibetanos: 6,2 milhões, vivem nas montanhas mais altas do mundo, anexados pela China
Bascos: 2,2 milhões, reivindicam as terras onde sempre viveram entre a Espanha e a França, países que os anexaram.
Chechenos: são 1,2 milhões, vivem na Chechénia, nas montanhas do Cáucaso e são dominados pela Rússia.
segunda-feira, 24 de julho de 2023
Conflito israelo-árabe: mais uma cidade bombardeada
Este conflito vem de muito longe, há décadas que ouvimos falar dele, e parece de re-solução impossível.
Há duas semanas, um raide israelita sobre a Cisjordânia devastou a cidade de Jenin, matou, segundo a Autoridade Palestiniana, 13 pessoas e deixou feridas mais de 140.
Com este governo de extrema direita em Israel, a situação degrada-se. Esquecidos, encurralados, os palestinianos lutam por uma terra, que é deles, mas Israel vai anexan-do, construindo mais e novos colonatos.
A cidade arrasada de Jenin (Foto: New York Timmes)
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