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quinta-feira, 29 de maio de 2014

A mulher apedrejada, no Paquistão

Foi apedrejada até à morte, aliás, foi decididamente apedrejada para morrer e assim limpar a honra da família. Nenhum delito, apenas não aceitou casar com o homem que a família tinha destinado para ela.  É a mais profunda barbárie, dispor de alguém como se fosse uma propriedade, matá-la como se estivessemos na Idade Média. Pode lá haver obscurantismo maior! Maldito traço cultural, maldita ignorância!

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

A questão cultural, decisiva no mundo de hoje

Talvez, uma das maiores evidências, no campo da cidadania, seja a multiplicidade de referências que povoa as sociedades contemporâneas. Portanto, é uma questão que a escola tem inevitavelmente de considerar, naquilo que é a formação moral e cívica das crianças e dos jovens. 
Há em muitas escolas mais de uma dezena de nacionalidades e de diferentes grupos culturais, com uma diversidade de línguas, de costumes, de modos de viver…. Obviamente que esta realidade não é de hoje, e talvez fosse maior antes da crise, quando chegavam até nós muitos emigrantes. 
Não restam quaisquer dúvidas de que a questão cultural é uma das mais decisivas, no mundo aberto e global, mesmo que muitos nasçam e morram sem sair do mesmo sitio. O paradigma virtual e a tecnologia, que chegam às zonas mais recônditas da terra, como bem mostram as redes sociais, estão a criar uma humanidade outra, seja isso o que for.
Só existe, só conta, o que está na rede. Acabamos a falar, a contar a nossa vida, a centenas ou a milhares de pessoas, mas não cumprimentamos o vizinho que desce connosco no elevador. Estamos, assim. Mas, estamos todos? Não, obviamente que não. De resto, mesmo os “ligados” sabem que a proximidade relacional não está na rede.
Ainda assim, a abertura social não se faz por decreto, faz-se por vontade dos indivíduos: o outro interessa-me; o seu destino não me é indiferente. Não quero que o outro me abra a porta, sou eu quem tomo a iniciativa de o convidar a entrar; é quebrar a reciprocidade, o esperar sempre algo em troca, que pode criar plataformas de diálogo,