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terça-feira, 16 de abril de 2019

Escravatura (4)


O silêncio imposto aos que assistem não pode ser mais perturbador, ainda que os olhos, rasos de água, denunciem a tristeza e a raiva que os consomem por dentro. A que ponto chegam as leis inumanas e a demência de alguns!
Mas, nenhum destes homens deixou de ser gente, e alguns são fortes, muito fortes – é que há alturas em que uma pessoa não pode mais continuar de cabeça baixa – e ousam enfrentar o senhor: reúnem-se, combinam, planeiam a fuga. 
Lá fora, estão os quilombos. Lá fora, está a liberdade, sempre sonhada, mas quase nunca possível. Quem poderá ajudá-los? Talvez, alguns negros já libertados, talvez algum abolicionista. Esperam. Resistem.