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terça-feira, 25 de junho de 2013

Capadócia, Turquia

Estive, há poucas semanas, na Capadócia, região de dois vulcões extintos, há milhares de anos. A primeira percepção é de encantamento, pela novidade, pela surpresa, pela extensão, pela história… Grutas e mais grutas, umas à superfície, como se fossem vestígios de castelos e de mundos mágicos, outras subterrâneas, habitação, durante séculos (do VI ao IX), das populações daí. 
Também impressiona o vale das igrejas bizantinas, escavadas na rocha, como se, a procura de sentido, fosse, nesse tempo, como hoje ainda, o marcar da vida. A relação do homem com o transcendente é tão enigmática e ao mesmo tempo tão avassaladora que nos perturba. Por que haverá, naquele vale e naquela encosta, tantas igrejas, todas seguidas, pequenas, maiores, baixas, altas…?
Nalgumas, há pinturas, cenas bíblicas, representações duma cristandade que nos é familiar. De resto, o que nos invade, quando percorremos o vale, não é uma sensação de estranheza, mas de interrogação: como foi possível? Foi possível porque se conjugaram os ventos, as chuvas, as areias...tudo, até a mão de Deus, dirão alguns. Gostei muito.