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segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Aumentará o subdesenvolvimento, com a pandemia

 Será que podemos compreender, ou sequer pensar, o que se passa no mundo atual, quando o maior luxo (de muito poucos) convive com a mais profunda pobreza. E tudo continua como se nada fosse.

A pandemia criou uma urgência e uma centralidade nas nossas vidas que parece ocupar todo o espaço. Não nos damos conta, do aumento das desigualdades.

Parece que, os imigrantes clandestinos, os deslocados e refugiados de guerra, os deserdados da vida…, a quem não conseguimos garantir alimentos, a quem negamos condições mínimas de sobrevivência, se tornaram ainda mais invisíveis. 


sábado, 25 de janeiro de 2020

O relatório da OXFARM


Os dados habitualmente divulgados, pela OXFARM, antes do Fórum Económico Mundial, em Davos, voltam a mostrar que a situação, entre os mais ricos e os mais pobres do mundo, se agudizou, tomando proporções de escândalo.
Vou só referir-me a um dado: a situação das mulheres, africanas e de outros lugares do mundo, vivendo em condições de desigualdade e pobreza extrema. Sem igualdade de oportunidades, no acesso à escola, à saúde, ao trabalho…, num círculo vicioso de que não se vislumbra o fim.
Quem estuda a pobreza, sabe bem que a chave é um desenvolvimento sustentado, sem estas desigualdades, entre homens e mulheres, e sem estas margens, em que poucos têm tudo, alguns, vivem pagando contas e a esmagadora maioria, sobrevive, apenas.

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Um mundo menos desigual, é possível

Não é possível não sentir um desconforto, ficar insensível à vida de tanta gente marcada por um destino que lhe determina os dias. Não é possível compreender que alguns vivam junto a um mar onde nunca tomarão banho, arrumem quartos em hotéis onde nunca poderão dormir, sirvam em restaurantes onde nunca  comerão uma refeição sentados na sala...
Não é possível aceitar um desenvolvimento tão desequilibrado, onde a par dos maiores luxos subsistem as maiores dificuldades e as maiores carências. Um desenvolvimento assim, devia envergonhar todos os poderosos do mundo. Nem tudo é economia, senhores; nem tudo são índices macro económicos; olhemos para a vida quotidiana das pessoas concretas.
Se algum voto faço para 2018 é a de um mundo menos  desigual.