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sexta-feira, 2 de abril de 2021

A atitude de Ronaldo: o que fará a FIFA?

Não sei o que se vai passar com o Ronaldo que atirou ao chão a braçadeira de capitão da seleção portuguesa de futebol, num jogo com a Sérvia de classificação para o Mundial.

Muitos já o desculparam. Mas em meu entender é ele que tem de pedir desculpa. Não se faz o que ele fez. São a frustração, a fúria, os nervos, a injustiça… (não duvido, disso), mas o ponto não é esse. O ponto é a atitude dele (de mais ninguém) e que tem de assumir. Pensará ele que fez bem?

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Agir a favor da paz, aqui e agora

A contradição do humano: tantos votos de paz e ao mesmo tempo tanta violência. Celebrou-se a 1 de janeiro o dia mundial da paz. O Papa enviou uma mensagem a todos os católicos, o diretor geral da ONU a todo o mundo, ambos, alertando para os perigos e pedindo (exigindo) que mudemos de atitudes. Mas talvez, tudo continue irremediavelmente na mesma.
Claro que a violência tem muitas caras, muitos graus, muito confronto de interesses e muito domínio de uns sobre outros. Não podemos pensar apenas nas guerras, na fome, nas perseguições, nas limpezas étnicas, nos delírios dos que continuam a ameaça nuclear…, temos de pensar nos desempregados, nos que, mesmo trabalhando, não ganham para pagar as contas, dos jovens que saem à noite e morrem baleados à porta de uma discoteca, da violência doméstica, dos que todos os dias ou nos mentem ou nos dizem meias verdades, dos que nos atendem mal num serviço público ou privado…. Reagir em nome da dignidade e da justiça é já uma atitude a favor da paz de cada um e de todos os outros.


quarta-feira, 26 de março de 2008

A violência na escola

Infelizmente não se pode dizer que a violência chegou à escola. A violência está na escola e desde há muito tempo. É uma questão tão complexa e difícil, que não tem explicações nem respostas lineares, por isso os que se têm pronunciado fazendo alarido podiam pensar nisto. Todos acabaríamos com a violência, na escola e em outros contextos, se pudéssemos. Mas denunciar é (e será sempre) a melhor maneira de minorar os problemas. As imagens gravadas pelo telemóvel de um aluno, numa escola do Porto, apesar da gravidade da situação - não é desculpável, nem o que fez a aluna nem o que fez a turma - podem ser uma oportunidade para se enfrentar com outra determinação o problema da violência em espaço escolar.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Em bicos de pés, mas invisíveis

Há pessoas que têm uma necessidade, para mim incompreensível, de se fazerem íntimas de tudo o que é "gente importante", conhecem toda a gente, já estiveram aqui, ali e além, são amigos, etc. , etc. Depois, vai-se a ver e apenas os conhecem da televisão, ou , na melhor das hipóteses, de um colóquio ou reunião, nunca lhes dirigiram a palavra, trocaram uma ideia ou seja lá o que for. Mas enquanto dura a ilusão também elas são "importantes".

Fico a pensar: porque será que esta gente em bicos de pés é para mim cada vez mais invisível. Se calhar sou eu que não estou bem. Precisarei de óculos?