Terminou a COP 26 e com um acordo global, assinado pelos 197 países presentes. Para muitos, foi um fracasso, sobretudo, devido às exigências de última hora da Índia e China que obrigaram a retirar do texto final a referência a uma data para se deixar de usar o carvão. Já devíamos estar acostumados a isto: é a alta política e o seu contínuo jogo de interesses.
O
meu ponto é que, em vez de agendas políticas, os acordos globais deviam centrar-se
nas evidências científicas; dar ouvidos a quem sabe dos assuntos, seria o modo sério
de responder aos problemas climáticos.