Nalguns
discursos do dia 10 de Junho – Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades
Portuguesas – mais do que dissertar sobre a nação, a pátria, o sentido
identitário do ser português, apareceu, no discurso do responsável pelas
comemorações deste ano – João Miguel Tavares – um sentido de pertença plural,
diverso e nem sempre inclusivo, às vezes, até, de não pertença, quando, como
referiu, há tanto a fazer no sentido da equidade e da igualdade de
oportunidades.
O Presidente
da República fala de vários “Portugais”: O que será isto? Serão diferentes
culturas, diferentes desenvolvimentos, diferentes espaços geográficos...? – e, sempre, na crença de que podemos ser excelentes, aos mais diferentes níveis. Não chega acreditar, diria eu.