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segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Mandados de captura do Tribunal Penal Internacional (TPI)
Os mandados de captura do Tribunal Penal Internacional (TPI), agora, emitidos contra um comandante do Hamas, o primeiro ministro e o anterior ministro da defesa de Israel, não oferecem quaisquer dúvidas.
É justo, em relação ao líder do Hamas que cometeu um ato terrorista, em 7/10/2023, quando matou pessoas e fez reféns, em Israel; é justo em relação aos outros dois que, numa resposta desproporcional, mataram, na Faixa de Gaza, civis inocentes, mais de 44 mil, bombardearam escolas, hospitais, casas…; deslocaram populações e impediram de forma sistemática a ajuda humanitária – aqui, há crimes de guerra.
Netanyahu acusa o TPI de antissemita, desumano, irrelevante, incompetente…. Mas, fica a saber que, se viajar para qualquer um dos países signatários do tratado de Roma (17 de julho, de 1998), deverá ser detido; talvez, alguns, por interesses políticos e estratégicos, não cumpram essa obrigação.
O ministro português dos negócios estrangeiros já disse que Portugal cumprirá as suas obrigações internacionais – é assim que deve ser, só o cumprimento das leis internacionais pode assegurar asegurança e a paz entre os países.
terça-feira, 19 de novembro de 2024
Ética para os mais novos e os outros... em conversas com a Ana
O livro aborda as três componentes da ética: liberdade (eu); respeito (eu-tu); e justiça (nós e os outros), num discurso argumentativo, claro e consistente. Com uma importante intenção formativa, embora centrado no público juvenil, julgo de interesse para professores, educadores e pessoas em geral.
https://www.livrariaatlantico.com/literatura-juvenil/etica-para-os-mais-novos-e-os-outros-em-conversas-com-a-ana
sábado, 16 de novembro de 2024
Sou o Paulo, sou um artista
Encontrei-o, ao final da manhã, na marginal de Maputo, junto ao cais onde se apanha o barco para Catembe. Segurava, numa das mãos, um conjunto de telas e tentava vender-me uma (ou as que pudesse, claro está).
Diz-me: - Olá, senhora, veja as minhas pinturas, sou eu que pinto, sou um artista!
- Sim, mas agora não tenho tempo, não quero comprar, não quero. E continuo, apressando o passo.
- Fico à sua espera, quero mostrar-lhe o meu trabalho - diz-me.
E ficou. Primeiro, era só para que eu visse as telas, mas depois usou todos os argumentos e mais um, insistindo sempre, mas sem ser, em nenhum momento, desrespeitoso ou incomodativo; pelo contrário, havia nos olhos de Paulo, uma bondade que me chegava, e depois era encantador a forma como falava da sua vida e da sua sensibilidade de artista.
Estava convencida que era um artista, na assinatura lá estavam as iniciais do seu nome. Escolhi uma das telas, e comprei-a.
- Vou fazer um quadro e, quando o olhar, pensarei: onde estará o Paulo, o jovem artista moçambicano que, num dia de Novembro de 2010, encontrei na marginal de Maputo? Talvez seja agora um artista famoso, espero que sim" - digo-lhe.
quarta-feira, 13 de novembro de 2024
A banalidade do mal em Hannah Arendt
Divulgo um artigo meu, que saiu numa revista de Filosofia, da Universidade Estadual do Ceará, Brasil, para o caso de haver alguém interessado pelo tema.
https://revistas.uece.br/index.php/revistapolymatheia/article/view/13024/11995
https://www.blogger.com/blog/post/edit/8904766843616570178/7654145348168383736
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