A mulher sudanesa, com uma
criança de menos de dois anos e grávida de oito meses é condenada à morte, por
um tribunal de Cartum, supostamente por renegar o islão. Casada com um
norte-americano, cristão, converteu-se ao cristianismo, porventura, muito longe
de pensar até onde chegaria a intolerância religiosa do seu país, onde a lei da
sharia se impõe a tudo.
Embaixadas dos Estados Unidos,
Canadá… procuram uma saída para o caso, mas, até agora, apenas, a morte por
enforcamento foi adiada por dois anos, por causa dos filhos. Ontem deu à luz a
sua filha; certamente, nenhuma lei lhe tira a alegria de ser mãe, mesmo que isso
lhe custe o inimaginável. Podemos nós pensar sequer nas condições em que está
mulher presa com os dois filhos? Não podemos.
Mas, podemos denunciar a
intolerância religiosa, pedir a quem pode fazer pressão, como a Amnistia
Internacional e outras organizações de defesa dos direitos humanos, que não
desistam, por Mariam e pelos filhos; não desistam pela liberdade de cada um ter
a religião que entender, direito humano inalienável.
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