Pesquisar neste blogue

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Um direito especial, ser criança

Escrevo muitas vezes sobre crianças reais, embora com nomes fictícios. Encontrei-as na rua, na escola, no bairro, nalguma fotografia de jornal ou imagem de televisão.
Pensei e falei delas não para denunciar o drama humano, ele é tão visível que não é necessário, antes, para questionar a consciência de quem, hipócrita e cobardemente, deixa que isto aconteça. Assinam declarações, fazem convenções, mas nada cumprem. Não querem, nunca quiseram, fazem letra morta dos princípios e deveres, dos direitos humanos em geral e dos direitos das crianças em particular.
Falo de crianças vítimas inocentes, jogadas no meio das ambições e das crueldades daqueles que, por poder, dinheiro ou fama, as exploram, torturam e matam.
O que mais perturba é o olhar sentido destes meninos, como se tivessem nos olhos toda a tragédia do mundo. Impossível ficar indiferente. 



Sem comentários: