Quem é responsável
pela morte de mais de trezentas pessoas, pelas vidas perdidas e pelas famílias
destroçadas? Quem é responsável pela construção de oito andares num prédio que
tinha apenas fundação para cinco? Quem é responsável pelas condições
miseráveis em que trabalham os operários daquela cidade e de tantas cidades do mundo?
Não há responsáveis?
Há, com certeza. Talvez muitas das marcas de luxo de todas as avenidas, de
cidades europeias, americanas e outras, que exploram, lavando as mãos, como se nada
fosse, a mão de obra de trabalhadores que não tem escolha, ou fazem aquilo ou
caem na miséria mais absoluta. O direito a um trabalho é ainda uma miragem em
demasiados sítios, por causa dos múltiplos interesses. Sempre os interesses de
uns quantos a ditar lei.
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