Repetem-se
as manifestações contra as imagens publicadas numa revista francesa com o
profeta Maomé, na sequência do que tinha acontecido com filme americano “A inocência
dos muçulmanos”. Para nós, parecem despropositas, um exagero, tiques
fundamentalistas... No entanto, há sempre matizes.
Obviamente
que o argumento mais claro e mais forte é o de que a liberdade de expressão não
pode ser posta em causa, não se pode deixar de dizer isto ou aquilo, por causa
da reação dos muçulmanos, mas, também não se pode atentar de ânimo leve contra
as convicções das pessoas. A religião é um direito humano, cada um pode
acreditar no que entender, desde que conviva pacificamente com os demais. É
isto que também está em causa. Portanto, sem abdicar dessa liberdade, não se
devem criar provocações desnecessárias.
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