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sexta-feira, 4 de março de 2011
Escravatura (3)
Reduzido a força de trabalho, qual animal de carga, sem nenhum direito, comprado e vendido, como mercadoria, explorado até ao limite das suas forças, peça de uma engrenagem infame que reduz homens a escravos, sentia que não podia fraquejar. Não tinha escolha: só a revolta. Sairia disto, tinha a certeza, pois, ao contrário da mãe não se sentia escravo por dentro, tinha forças para lutar. Não era escravo, fizeram-no escravo, sem direitos, sem documentos, sem reconhecimento... Pensava: “Um dia, mesmo que demore muito, haverá uma luz; segui-la-ei, com todos os companheiros da senzala, o portão não voltará a fechar-se e poderei, enfim, decidir da minha própria vida".
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