Estavam ali reunidos para discutirem como deveria ser a organização desse país novo, onde tudo poderia funcionar bem ou mal, conforme as decisões que tomassem. O futuro dependia deles e isso era muita responsabilidade, mas também uma grande alegria e uma enorme confiança, todos juntos poderiam construir um país diferente.
Decidiriam que não haveria mais reis nem rainhas, nem príncipes nem princesas a quem o povo iria beijar a mão e pagar tributo, reverenciar como se fossem deuses. Não haveria mais chefes sagrados, indiscutíveis, a quem o poder caia do céu ou era herdado, como se fossem pessoas predestinadas. Como podia isso ser! Um príncipe herdeiro que participava, um jovem moderno, viajado, que dominava línguas, saberes, tecnologias e não só (desconfiavasse que tinha outros valores), tomou a palavra para anunciar: "Não sucederei ao meu pai, não serei rei, a minha vontade vale tanto como a de todos os outros". Agora, sim, tudo seria mais fácil, a democacia podia bater à porta e entrar.
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