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sábado, 23 de janeiro de 2010

Haiti, o melhor e o pior do humano

Após a catrástrofe, os que chegaram, vindos de muitos países do mundo, para ajudar os haitianos, fizeram-no de forma des-interessada, voluntária, fraterna. Dão-se, respondem, actuam, com total disponibilidade, com total humanidade. Ser humano é isto, é chegar e dizer: “eis-me aqui”, pronto a socorrer, a tratar, a construir um abrigo, a ouvir, a sorrir, a cuidar, sem esperar nada em troca. É bom ver do que somos capazes. (Embora saibamos que, passada a fase da emergência, entrarão em acção a economia e a política - aliás, os franceses e Chávez já começaram a falar dos americanos - e com elas um sem número de interesses).
Mas vemos, também, o não-humano, as pilhagens e a violência organizada tomando, impunemente, conta de algumas ruas e bairros. Aquela imagem de um jovem que numa das mãos leva uma cerveja e na outra uma pistola, é um mau presságio. Percebe-se bem porque é que a segurança é uma coisa tão séria, fundamental.

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