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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Que "raio" de desenvolvimento

Um norte-americano, de férias numa ilha do Pacífico, interroga um habitante local:
- O que faz o senhor? Como é a sua vida?
- Levanto-me e vou pescar duas ou três horas pela manhã. Venho, almoço, durmo a sesta com a minha mulher; à tarde vou para o bar jogar com os meus amigos e ouvir música; e quando chega a noite janto e deito-me.
- Por que não trabalha mais horas? Podia pescar cinco ou seis horas, vender o peixe que não precisasse e ganhar mais dinheiro.
- E para quê?
- Para poder comprar um barco a motor, pescar mais peixe e montar um negócio.
- E para quê?
- Para poder comprar outro barco, montar outra peixaria e ganhar mais dinheiro.
- E para quê?
- Para montar uma fábrica de conservas e ganhar mais dinheiro.
- E para quê?
- Para poder comprar uma grande frota de barcos, tornar-se o maior exportador de peixe da ilha e ganhar muito dinheiro.
- E para quê?
- Para construir mais e mais empresas, negociar na Bolsa e ganhar muito dinheiro.
- E para quê?
- Para poder viver como um milionário, ter muitas casas, muitas piscinas, muitos barcos, um avião particular e ganhar muito dinheiro.
- E para quê?
- …
Podíamos seguramente continuar, mas para quê? Entre os que nada ambicionam e aqueles que tudo ambicionam, não haverá um meio-termo? Sem mais comentários.

(Ouvi esta história há uns dias a alguém que questionava a racionalidade do desenvolvimento económico).

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