Pesquisar neste blogue

sábado, 6 de setembro de 2008

Afinal, é uma campeã

Tenho entendido que Naide Gomes, na última semana, nuns campeonatos que não sei precisar, bateu a campeã e a vice campeã olímpicas. Isto, depois de falhar, em Pequim, contra todas as expectativas, a passagem à final do salto em comprimento e, assim sendo, falhar também a tão ambicionada medalha, que muitos e ela própria julgavam possível.
Aparentemente, não há razões para o sucedido. O que aconteceu? Por que é tão ténue e tão frágil a distância entre a glória e a desgraça, entre o sucesso e o insucesso, entre o tudo e o nada?
A atleta não perdeu as suas capacidades, é das melhores do mundo. Se voltasse a saltar, podia ganhar o ouro, mas, naquele instante, não foi possível. Nada aconteceu de extraordinário, apenas, a precaridade do humano, visível tantas vezes e em tantas situações. Há momentos em que nos superamos e há momentos em que caímos. Não somos máquinas programadas, somos pessoas.

Sem comentários: