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sábado, 10 de dezembro de 2011

Dia Mundial dos Direitos Humanos, o desemprego

Fixo a fila de desempregados, junto a um centro de emprego. Quem são estas pessoas? Que necessidades, lutas e sonhos, estão por detrás de cada um destes rostos? Não sei, mas podemos adivinhar que, nalguns dos casos, há muito que se ultrapassaram todos os limites.
Sempre escrevo sobre pessoas, mas por respeito, por impossibilidade de expor sentimentos, emoções e vidas que não me pertencem, não as nomeio. Não as nomeio, porque falo de mágoas, tristezas, risos e alegrias que são de outros, embora, se pensarmos bem, sejam de todos nós, de todos os seres humanos, de aqui e de lá. Somos mais parecidos do que julgamos, ainda que, muitas vezes, nos embrenhemos apenas no que nos distingue. É uma desculpa para fechar portas.
Hoje, dia mundial dos direitos humanos, celebramos, mas, ao mesmo tempo, não podemos esquecer que há direitos negados, ignorados e restringidos, mesmo em sociedades como a nossa. Olho de novo a fila. Aumentou. Já não são dezenas, são milhares, milhões, na Europa e no mundo. O desemprego é um problema grave de direitos humanos, porque o direito ao trabalho é, ao limite, o direito à auto-estima e à dignidade humana, algo fundamental, portanto.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A loja solidária

Mais ou menos por todo o lado, aparecem lojas com uma função fundamentalmente solidária, a de ajudar os que precisam neste tempo de crise e de desastre social em que, todos os dias, damos mais um passo para o abismo.  Os que podem contar com os produtos, a um custo simbólico ou gratuitos,  têm oportunidade de aliviar, por algum tempo, o desespero em que vivem, mas só por algum tempo. As respostas sociais não podem ser de remedeio, têm de ter sustentabilidade. Estamos a caminhar, há anos, muitos anos, numa direcção que vai deixar marcas profundas, basta pensar no desemprego, nomeadamente o dos jovens, que ascende a 22 %, tenho entendido, na sua maioria jovens muito qualificados... Haverá pior sinal?