Pesquisar neste blogue

Mostrar mensagens com a etiqueta desporto. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta desporto. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Por que quebram os atletas olímpicos?

 Simone Biles, a ginasta norte americana, de 24 anos, cinco vezes medalhada (quatro medalhas de ouro e uma de bronze), nos últimos jogos olímpicos do Rio de Janeiro, está vulnerável, frágil, doente, diria eu. Desistiu na final por equipas, desistiu numa final individual e foi dito que continuará com avaliações diárias, no que respeita à sua saúde mental, a ver se, numa ou outra prova, ela poderá competir. Parece-me demasiado.

Sempre existiu pressão, ansiedade, depressão, sofrimento, pelas altas expectativas, dos próprios, dos treinadores, de organismos e comités nacionais…; sempre houve quem não aguentasse, conhecem-se os nomes de outros atletas que ficaram doentes.

Mas, agora, o problema tomou uma dimensão global. Alguma coisa precisa ser revista na competição, nesta permanente superação do atleta, para chegar ao pódio e ganhar uma medalha. O pior é que entre a euforia da vitória e as lágrimas da derrota, vão segundos, centímetros…, não é necessário, nem razoável, está ideia de mais e mais, que em rigor não significa nada e atormenta a capacidade física e emocional dos atletas. A perfeição a que aspiram não existe.