Ou estamos todos muito atordoados, pelo Verão, pelo calor, pelas férias…,
ou o que se está a passar na Síria não é o que eu julgo ser: um crime contra a
humanidade, mortes por arma química.
A comunidade internacional, sem acordar para o problema, continua a
tolerar o intolerável. Sei que o Secretário-Geral da ONU já falou, que a
Comissão Permanente já reuniu e já deliberou, mas tudo se passa como se caso
não tivesse a relevância que tem.
Se se comprovar que o ditador usa armas químicas, proibidas por todos os
Tratados, é preciso outras pressões, outros embargos, outra saída.
Não acredito que este senhor saia alguma vez pelo seu pé, nenhum ditador
o faz, continuará a ser filmado, pela sua própria propaganda, a rezar na mesquita,
como se o mal fosse bem e o mau fosse bom. Desprezível, é o menos que podemos
dizer.
(Nos últimos dias, avançou-se um pouco, os Estados Unidos parecem decididos a intervir, a França apoia, o Reino Unido diz que não, o Papa apela a uma vigília..., se fosse uma coisa fácil, mas não é, talvez seja possível outra saída que não a das bombas a cair sobre o massacrado povo sírio).