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segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Inocentes gaseados na Síria


Ou estamos todos muito atordoados, pelo Verão, pelo calor, pelas férias…, ou o que se está a passar na Síria não é o que eu julgo ser: um crime contra a humanidade, mortes por arma química.  
A comunidade internacional, sem acordar para o problema, continua a tolerar o intolerável. Sei que o Secretário-Geral da ONU já falou, que a Comissão Permanente já reuniu e já deliberou, mas tudo se passa como se caso não tivesse a relevância que tem.
Se se comprovar que o ditador usa armas químicas, proibidas por todos os Tratados, é preciso outras pressões, outros embargos, outra saída.
Não acredito que este senhor saia alguma vez pelo seu pé, nenhum ditador o faz, continuará a ser filmado, pela sua própria propaganda, a rezar na mesquita, como se o mal fosse bem e o mau fosse bom. Desprezível, é o menos que podemos dizer.


 (Nos últimos dias, avançou-se um pouco, os Estados Unidos parecem decididos a intervir, a França apoia, o Reino Unido diz que não, o Papa apela a uma vigília..., se fosse uma coisa fácil, mas não é, talvez seja possível outra saída que não a das bombas a cair sobre o massacrado povo sírio). 

sábado, 17 de agosto de 2013

Egipto, uma quase guerra civil

A situação ganhou uma complexidade tal que, pelo menos para mim, não parece compreensível. Nas ruas enfrentam-se os que apoiam e os que contestam o presidente Morsi, a frágil ordem juridica e constitucional é abalada.
Vemos a fragilidade das democracias quando tem por um lado um poder militar sempre alerta e disposto a intervir e por outro um poder religioso misturado com a política, radicalizando a ponto de se tornar uma ameaça às liberdades e aos direitos.
Tentou-se um governo de transição e, quando o diálogo parecia possível, com moderados de ambos os lados a dar tudo por tudo, extremaram-se posições a um nível inacreditável . As mortes  sucedem-se, 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Síria, mais um massacre

 Parece impossível, mas foi o que aconteceu, foram bombardeados e mortos, pelas tropas governamentais,  enquanto faziam fila à porta de uma padaria para comprar pão. O conflito da Síria é pior que uma guerra aberta, é maldade em estado puro,  planeada, levada aos limites...
Enquanto isso, a comunidade internacional  pouco faz. Será que não é possível uma solução?

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Kadhafi, o fim

Eu que abomino ditadores, assassinos, e que já várias vezes aqui escrevi sobre Kadhafi, gostaria que o tivessem capturado e entregue ao TPI (Tribunal Penal Internacioal), para ser julgado e condenado, embora fosse quase certo que uma vez apanhado seria morto, é a psicologia humana a funcionar.   O meu argumento é sempre o mesmo, mostrar a todos os ditadores do mundo que há leis e instituições internacionais que  funcionam e punem quem merece e deve ser punido, que não estão a salvo, que há forma de os responsabilizar.

sábado, 11 de setembro de 2010

A violência de sempre

Hoje, à nossa memória, retornam imagens de medo, terror, desconcerto, impossibilidade...
A violência é tão velha como o homem, mesmo a violência organizada. "Esta bala é antiga", diz Jorge Luís Borges, no texto In memoriam de J. F. K., do livro "O Fazedor". É isso, mesmo que mude o material com que ela é construída. É a mesma maldade, a mesma vingança, a mesma prepotência, o mesmo egoísmo. Temos aprendido tão pouco!

(Releio continuamente Borges, ou melhor, leio-o infinitamente. Pudera eu compreender tudo o que dito, e não dito, numa página de Borges)!