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quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

Balanço do trabalho da Amnistia Internacional em 2019 (3)

EXIJIMOS QUE LEIS DISCRIMINATÓRIAS FOSSEM ALTERADAS
8) Após anos de campanha, a Arábia Saudita anunciou em 2019 reformas que levantam algumas das restrições impostas às mulheres, como o direito a viajarem sem necessitarem de permissão de um tutor masculino.
9) O mundo continuou a dar passos para se tornar mais igual para pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgénero e intersexo. O amor está a vencer. Taiwan tornou-se o primeiro país da Ásia a legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a Irlanda do Norte fez o mesmo. Angola despenalizou estas relações e tornou crime a discriminação com base na orientação sexual.
10) A Grécia reconheceu que sexo sem consentimento é violação e a Dinamarca comprometeu-se a seguir-lhe os passos em breve.
LUTÁMOS POR JUSTIÇA
11) Em 2019, e após décadas de investigação, estivemos ao lado de Esther Kiobel quando esta conseguiu colocar a gigante Shell no banco dos réus pelo seu papel no assassinato do marido e de outros oito ativistas ambientais.
12) Na luta por justiça climática, as Filipinas apontaram o dedo a 47 empresas altamente poluentes e ameaçaram que podem vir  ser julgadas pelas suas ações.

terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Balanço do trabalho da Amnistia Internacional (2)

FORÇÁMOS OS MAIS PODEROSOS A MUDAREM AS SUAS AÇÕES
4) Foram muitas as situações em que 2019 nos mostrou que juntos somos mais fortes e o projeto Dragonfly é um bom exemplo. A Google pretendia ajudar a China a levar a censura a outro nível, com uma plataforma que permitia vigiar online as pesquisas de todas as pessoas. Uma campanha mundial fez o projeto ser extinto.
5) Pela primeira vez na história, o Comando dos Estados Unidos para África teve de admitir – após o relatório que emitimos – que alguns dos ataques aéreos que realizou na Somália mataram e feriram civis, o que é proibido pela lei internacional para conflitos armados.
6) Todos os anos a marcha pelos direitos das mulheres acabava em violência na Ucrânia, com elementos da extrema-direita a atacar as manifestantes perante a passividade da polícia. Após um ano de campanha com a ativista Vitalina Koval, que esteve em Lisboa, a marcha de 2019 teve proteção policial e decorreu de forma pacífica.
7) Angola recebeu finalmente uma delegação da Amnistia Internacional, incluindo o nosso diretor-executivo, Pedro A. Neto, e reconheceu falhas na atribuição de terras de povos indígenas a fazendeiros comerciais.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Balanço do trabalho da Amnistia Internacional em 2019 (1)


AJUDÁMOS A LIBERTAR PESSOAS E A SALVAR VIDAS
1) Um dos casos mais mediáticos talvez seja o do futebolista Hakeem al-Araibi. Reconhecido crítico do governo do país onde nasceu, o Bahrein, esteve 76 dias detido na Tailândia após um falso alerta vermelho lançado pela Interpol. De regresso à Austrália, onde está refugiado, garante não ficar calado.
2) Longe dos holofotes de grande parte do mundo, ajudámos a salvar a ativista da Arábia Saudita, Israa al-Ghomgham, condenada à morte por participar pacificamente em protestos, e o blogger mauritano Mohamed Mkhaitir, condenado pelos conteúdos que publicava no seu blogue.
3) Após intensas campanhas, saíram em liberdade também os dois jornalistas da Reuters que vê na imagem em cima, o jornalista Behrouz Boochani, o realizador ucraniano Oleg Sentsov, o refugiado Ahmed H, o jornalista moçambicano Amade Abubacar, entre tantos outros.