Quantas vezes imaginou histórias alegres, vidas felizes, risos contagiantes… mas sempre eram páginas para deitar fora! Escrever sem paisagens, sem amanheceres luminosos, entardeceres intensos ou mares sem fim, escavando interiores, lá onde a marca é funda e teima em permanecer, não era uma contingência, era uma necessidade. Escrever sobre vivências de perda, de morte, de exploração, de guerra…, parecia um destino. Aceitava-o, mesmo que isso a desestabilizasse emocionalmente e tivesse, muitas vezes, de fugir de si mesma e dos seus abismos.
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