Não sei já onde ouvi ou li que as comunidades de negros,
brancos, diferentes grupos etnicos…, num estudo realizado – portanto, não se
trata de uma perceção simples, mas de algo fundamentado – vivem sem interagir
entre elas. Ou seja, estamos muito longe de uma comunidade de partilha e de vivência
intercultural, apesar das instituições, das leis democráticas, da igualdade
cívica, etc. Estamos muito longe de uma sociedade arco iris como simboliza a bandeira
sul-africana e preconizava Mandela.
Por quê? Talvez, porque há no humano algo de muito mais
fundamental e decisivo, para as suas vidas, da ordem do sentir mais profundo,
de uma identidade outra, que as leis não fixam mas que não podemos ignorar se queremos verdadeiramente construir interação cultural e comunidade na diversidade.
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