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terça-feira, 10 de julho de 2012

Morsi, o novo presidente egípcio

Como já tinha acontecido na Tunísia, uma organização/partido islâmica ganha o poder  em eleições  que contaram com observadores internacionais. 
Pergunto-me: como pode o povo, que tanto sofreu e lutou para pôr fim a a trinta anos de ditadura militar, votar e optar por um fundamentalista religioso.
É certo que Morsi saiu da organização da Irmandade Muçulmana, que diz ser presidente de todos os egípcios e respeitar a constituição, os acordos internacionais e os direitos humanos. Alguns vêem-no como um moderado. Não sei, desconfio sempre quando a religião se imiscui ou confunde com a política.

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