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quinta-feira, 3 de julho de 2008

Liberdade para os prisioneiros

Ontem, Ingrid Betancourt, com mais catorze reféns, foi libertada, depois de anos prisioneira das FARC, na selva colombiana. Aparentemente, todos estão bem, sorridentes, felizes, junto de familiares. Mas, só aparentemente, quem passa por uma situação limite desta natureza não pode mais ser o mesmo. O que impressiona mais é a capacidade de resistência do ser humano, apoiada ou não na crença, ninguém sabe os seus limites. Aguentamos muito, demasiado. Sobrevivemos a tantos dramas, a tantos tormentos, que às vezes nem nos parece possível!
Que imagens, pesadelos, horrores e delírios povoaram os anos de cativeiro? Deixaram a selva, mas talvez nunca mais deixem uma imensidão de nódoas negras, por mais invisível que seja.

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