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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Terror e morte em Bagdad, mais uma vez

Sessenta mortos, mais de cento e trinta feridos, sirenes, cheiro a pólvora…, um povo em contínuo sobressalto, um estado que não consegue garantir o mínimo de condições de segurança, uma política e uma intervenção americana contestáveis, e muito mais. Às vezes, pensamos que nada é normal naquela cidade, naquele país, que não há escolas, mercados, rotinas, que tudo é terror, medo, raiva, sobrevivência, escombros…
Morrem por nada, por violência gratuita, fanatismo exacerbado, desprezível. Deixaram família, mãe, pai, irmãos, filhos; mas que importa, nada importa ao homem bomba. Deixaram sonhos, projectos; mas que importa, nada importa ao homem bomba. Nada importa a estes fanáticos, ao serviço de um projecto de terror que não leva a nenhum lado, que não pode levar. Não se constroem futuros em lagos de sangue, em propostas políticas que deixam de lado o fundamental do humano: a capacidade de ser livre, criativo, transcendente, ele mesmo, sem a necessidade de um fanatismo religioso a marcar-lhe os dias e as horas, sem espaço para o essencial.