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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A Líbia, os direitos humanos

Organizações internacionais, a própria ONU, pediram já um inquérito à morte de Kadhafi. Para a civilização, para a construção de valores universais de justiça penal e de cidadania global, era importante que Kadhafi tivesse sido julgado pelo TPI (Tribunal Penal Internacional). O modo como os novos dirigentes líbios tratarem a questão dos direitos humanos dirá muito do que pretendem fazer e do futuro daquele povo. Temo que a referência, ontem, à sharia, lei muçulmana, traga fundamentalismos desnecessários. Outro abuso já evidente tem a ver com o modo como têm vindo a tratar muitos subsarianos, a quem acusam de mercenários de Kadhafi. .

segunda-feira, 21 de março de 2011

Ainda sobre o mal

Há muitas aproximações teóricas sobre o mal, vindas de vários campos do saber (religião, filosofia, psicologia...), seja como for, o mal, tal como o bem, é da natureza humana, e  é  muito ténue a fronteira entre a paz e a violência. A questão é então ter consciência que ninguém está imune, de que ninguém está acima,  por mais valores humanos que diga defender, por melhor educação que tenha... É preciso que todos se disponham a respeitar o outro, a reconhecer regras democráticas, tratados internacionais, etc., e não fazer disso letra morta, por uma qualquer pretença iluminação ideológica, religiosa, étnica, tribal, etc. Kadafi  disparou, matou, não podia ignorar que um dia iam cair bombas em Tripoli, mas claro  a guerra não é nenhuma solução, mesmo quando parece inevitável.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Tunísia, quando o povo não aguenta mais

A democracia é, em África, sempre, algo periclitante. Apesar de eleições, de instituições ditas democráticas, os "Presidentes" eternizam-se no poder, fazem do interesse público interesse próprio, criam clãs de amigos e familiares, dominam tudo, a política, a economia, os negócios, etc. Era o caso do Presidente tunisino, agora exilado na Arábia Saudita, há 23 anos no poder. Enquanto ele e uma minoria enriqueceu e roubou, o povo sobreviveu, esperou e desesperou. A revolta foi inevitável.