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sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Tocar o sublime, senti isso
Muitas vezes damos de caras com algo que não podemos descrever,  por ultrapassar tudo; com algo que não podemos pensar, porque o que nos atinge, naquele instante, é da ordem do novo,  dum tempo inicial, seja ele qual for.   Senti isso, na  4ª feira passada, quando, viajando pela ilha da Madeira, à saída de mais um dos incontáveis túneis, quando se vira para a Ribeira Brava, dou, de repente,  com duas altas montanhas, que quase se tocam,  um desfiladeiro profundo, um verde que me pareceu muito escuro, atravessado por um nevoeiro às vezes ténue e às vezes denso, naquele manhã chuvosa de Outono.  Não há mistérios, numa paisagem tão humanizada  como esta,  só para o visitante desprevenido, disposto a  deixar-se invadir por dentro.
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