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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

O Principezinho...(3)

(A viagem do Principezinho continua de planeta em planeta)


No 3º planeta, habita um bêbedo que bebe para se esquecer de que tem vergonha de beber. Como em todos os tipos de decadência humana, há uma lucidez que dói, que maltrata, que se torna insuportável e a queda é inevitável. Quando começamos a escorregar é muito difícil não cair, mesmo que façamos um grande esforço para contrariar o declive.


 No 4º planeta, habitam homens de negócios, preocupados com contas, somas e riquezas. Para que serve o dinheiro? “Para comprar outras estrelas, se alguém as descobrir, é que para o Principezinho as coisas sérias eram muito diferentes daquilo que as coisas sérias são para as pessoas grandes”.

No 5º planeta, habita um homem curioso, menos absurdo que todos os outros, era acendedor de candeeiros. “Este - pensou o Principezinho, enquanto continuava a sua viagem - seria alvo do desprezo de todos os outros: do rei, do vaidoso, do bêbedo, do homem de negócios e, no entanto, é o único que eu não acho ridículo, talvez por se interessar por mais alguma coisa para além de si próprio. O seu trabalho tem uma utilidade comum, a luz do candeeiro é para todos".



segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Crise ou mais do que isso?

A situação portuguesa é de tal ordem, cada dia parece pior que o anterior, que não vemos qualquer saída. O pior é que estamos tão pertinho dos gregos, da miséria grega, e tão longe dos irlandeses e dos espanhóis e italianos, para estes há um estado social que ainda responde, por exemplo na Espanha, onde o desemprego é uma enormidade, quando acaba o subsídio a pessoa recebe um mínimo de 400 euros, vê-se  diferença, entre o nada e este apoio. aqui verdadeiramente se não é a família, muitos caem na maior desgraça.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

A Grécia está sangrando

Diz o primeiro ministro grego à chanceler alemã: o povo não pode mais. É o sangue dos que desistem, dos  que reviram caixotes do lixo, dos que pedem esmola, dos que enfrentam a polícia, dos que vão presos, dos que palmilham estradas, dos que continuam mesmo não acreditando... É o sangue de quase todos e para quê? A descrença parece total. A imagem da senhora Merkel chega a ser patética.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

O desemprego

Ontem, uma jovem dirigia-se a Jerónimo de Sousa, dizendo: "Estou doente, tenho uma depressão, não posso trabalhar, pedi o rendimento mínimo de inserção e não mo deram. Como vou alimentar os meus dois filhos? Como vou viver"?

O senhor presta-lhe atenção, fala-lhe, porventura, relembra o compromisso do seu partido com o povo e os que mais precisam...

Há por todo o lado dramas iguais a este, e quem pode não faz o suficiente. Andamos aturdidos, tal é o barulho, não se discute, nem leva a sério, com a radicalidade que é exigida, a questão do trabalho, um direito humano de primeira ordem. Quantos direitos caem por terra, quando se perde o emprego!